terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal!


Árvore de Natal da Lagoa
Originally uploaded by Louise Pedroso.
Um feliz natal a todos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Chats, comunidades, M&Ms e coisa e tal


The Internet Gets To Everything
Originally uploaded by Neville_S.
Criei uma sala de bate-papo no Meebo e coloquei aqui no blog. Além de chat, a sala também serve como um mural de recados, mais ou menos como o scrapbook do orkut. Espero que ela seja bastante usada, ao contrário do antigo widget MeeboMe que tinha aqui. Espero que várias discussões interessantes ligadas aos temas expostos no blog possam acontecer neste chat!

Estive a ponto de abandonar o orkut, devido às suas deficiências quando comparado à outras redes, como o Multiply, da qual também faço parte. Contudo descobri que ele pode ser muito útil, mesmo com muito spam e vírus, pouca convergência e falta de flexibilidade. O mais interessante do orkut, para mim, são as comunidades. Depois de me formar, ano passado, comecei a usar bastante as comunidades do orkut ligadas à minha área, arquitetura. Descobri muita coisa útil e interessante, debates, informações, eventos, etc. Enfim, há redes melhores, mas o orkut tem muita gente, muitas comunidades e muitos brasileiros, daí acaba sendo interessante, particularmente pra quem é do Brasil.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Minhas pernas dóem; tô ficando velho, acabado...

Pois é, já faz uns cinco dias que estou com uma dor muscular muito chata na minha perna esquerda, mais exatamente no chamado músculo posterior da coxa. Muito provavelmente isso foi causado pela falta de exercício e também por ficar tempo demais sentado num banquinho duro e desconfortável em frente ao computador. Sim, a cadeira quebrou, não fosse por isso não faria sentido usar o pc sentado num banco duro...

A leitura da "Cabeça do Brasileiro" continua parada. Continua difícil arrumar ânimo pra ler aquilo. E por isso mesmo comecei a reler "Dom Casmurro", de Machado de Assis — aquela história do Bentinho e da Capitu, lembra? É muito comum ler essa obra no ensino médio, pelo menos nas boas escolas. Mas também, sei lá, já conheço a história, e não sou lá muito fã de Machado de Assis. E, fora isso, não aconteceu mais muita coisa esses dias. Então, vamos em frente.

*Estou inaugurando com este post o marcador "cotidiano". A partir de agora vou incluir este marcador nos textos em que falar sobre fatos corriqueiros do meu dia-a-dia, e dessa forma espero conseguir categorizar todo o blog.

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sábado, 8 de dezembro de 2007

Ainda lendo a cabeça do brasileiro... É mais complicado do que parece

Já faz uma semana que faltam só 40 páginas para eu terminar de ler "A Cabeça do Brasileiro", mas tá difícil... é preciso estar muito tranqüilo (e se possível de bom humor) pra ler aquilo. O livro é muito bom, mas assistir a todas as baixarias deste país, e ainda ler um livro que demonstra estatisticamente como este país é atrasado, ignorante e tacanho, pra não dizer adjetivos piores... Olha, é preciso ter estômago pra isso. Mas de qualquer forma me faz bem ler este livro, ajuda-me a abrir os olhos para o Brasil de verdade. Eu recomendo.

A Cabeça do Brasileiro, de Alberto Carlos Almeida


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Senado aprova Conselho de Arquitetura e Urbanismo

Sim, aconteceu! Se duvida, clique aqui para ler a notícia! Hoje à noite, no Plenário do Senado, foi aprovado o projeto de lei que cria um conselho próprio para os arquitetos e urbanistas, desvinculado do CREA. Agora falta apenas a sanção presidencial, que ao que tudo indica deverá ser antes do dia 15, data do centenário de Niemeyer, já que o próprio presidente Lula disse que nesse dia irá declarar o ano de 2008 o ano Niemeyer. Espero que com um conselho exclusivo os arquitetos possam ganhar mais espaço na economia e na sociedade, e contribuir para a construção de um país melhor.


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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Novidades da semana: novo livro lido

Resolvi toda semana postar um texto contando um pouco do que aconteceu comigo nos últimos dias. Assim meus amigos distantes ficam a par do que estou fazendo, e o blog se mantém vivo, mesmo que me falte inspiração para escrever algo mais elaborado.

Esta semana terminei de ler um ótimo livro, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago. Como o título indica, a obra relata a vida de Jesus Cristo, mas não pense encontrar aqui o mesmo Jesus da bíblia. O Jesus de Saramago é o Cristo, sim, mas um Cristo mais humano, um Jesus que erra, peca, se angustia, como qualquer pessoa, a diferença é que Este é o escolhido de Deus para ser martirizado em Seu nome. Um dia, quando estiver mais inspirado, escreverei mais sobre este livro...


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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pondo a arquitetura na mesa

Está mais do que na hora do Brasil discutir a arquitetura, atividade humana tão essencial quanto desprezada, talvez por sua vulgar onipresença, afinal, trata-se de algo muito óbvio, o espaço planejado pelo homem para si. Quando pensamos nas grandes civilizações antigas, ou nas nações desenvolvidas, logo nos vêm à mente a imagem de suas cidades e construções, as ruas largas, as praças bem cuidadas, o belo conjunto formado pelas edifícios, novos ou antigos, ambos muito bem conservados. Aqui costumamos nos gabar de nossas belezas naturais, com o imerecido orgulho de quem diz "isso aí fui eu que fiz", quando na verdade não fizemos coisa alguma, e, muito pelo contrário, ainda destruímos muito.

Não é à tôa que temos tanto orgulho de nossas belezas naturais, tirando isso não sobra muita coisa, mesmo. Nossas cidades são de baixíssima qualidade, salvo raras exceções, que muitas vezes se perdem no tempo ou acabam tendo seu propósito desvirtuado. E não se engane em achar que quando falo de baixa qualidade quero dizer apenas que as casas são feias. Esse engano é bastante comum, já que aqui no Brasil aprendemos a acreditar que arquitetura é coisa para ricos e seus palácios, bem como o arquiteto, que é o sujeito que os desenha. Arquitetura é planejamento, e isso é o que mais falta neste país, depois da educação, que quando há acaba trazendo tudo o mais em seguida. E nossas cidades não têm quase planejamento, e quando tem não o executam. E dessa forma vão crescendo cada vez mais as favelas, com toda sua precariedade, as casas e terrenos ficam cada vez mais caros, a água não chega, a energia falta. E acaba que até quem poderia entrar no sistema, dentro da legalidade, trazendo trabalho ou moradia a quem precisa, não o faz porque os obstáculos do lugar não permitem: burocracia, crime, trânsito ruim, terrenos caros, informalidade e por aí vai.

Num cenário como esse, por onde vai a discussão da arquitetura? Acredito que começa por explicar à quem ainda não sabe, ou seja, quase todo mundo, a importância da boa arquitetura. É preciso fazer os leigos entenderem que não se trata de um custo supérfluo, e que o projeto é um trabalho que exige conhecimento e esforço da parte dos arquitetos e dos vários outros profissionais envolvidos. E qual é, afinal, a importância da boa arquitetura? É nos espaços arquitetônicos que passamos a maior parte de nossas vidas, e sua organização, dimensão, materiais usados e tudo o mais ligado aos mesmos moldam nossa cultura, e vice-versa. Ou seja, há uma troca, a sociedade molda a arquitetura, e a arquitetura também molda a sociedade.

Acredito que os argumentos citados bastam para entendermos o quão importante é a boa arquitetura, e nos espantarmos com o fato de que não a realizamos. E por quê? Porque a promoção da nossa qualidade de vida acaba esbarrando em interesses políticos e econômicos que somente visam produzir lucro a um pequeno grupo de pessoas, independente disto prejudicar a quase todas as outras. Como se não bastasse, há também muito preconceito e desconhecimento por parte da população em geral — dizem que arquitetura é coisa de rico, que não precisa de arquiteto, basta engenheiro, que arquiteto "não passa de três andares"... Por isso mesmo temos que pôr a arquitetura na mesa; nós que conhecemos devemos mostrar à sociedade o quanto ela perde ao não dar a devida importância à arquitetura, mantendo-a subordinada à interesses mesquinhos, que nada se importam com a qualidade de vida da sociedade. É preciso sempre exercitar nosso espírito público e fazer nossa parte, mesmo que os governos, empresas e outras associações não o façam — como, aliás, a maioria vem não fazendo. Só assim a sociedade muda para melhor.


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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O que você faz na internet?

Hoje em dia dá pra fazer muita coisa na internet. A rede não é mais como há cerca de 10 anos atrás, quando navegar não era muito diferente de ler uma revista; as páginas tinham imagens, texto, e muito raramente algum vídeo em baixa qualidade. De lá pra cá a tecnologia evoluiu bastante, e a principal inovação foi a possibilidade do internauta interagir com as páginas de maneira lúdica e criativa, isto é, ao invés de ser apenas espectador, o usuário de internet hoje tem a possibilidade de criar e editar conteúdo multimídia, e através deste relacionar-se com outras pessoas. Ao grupo dos sites que dão essa possibilidade aos usuários é dado o apelido de "web 2.0", usando uma terminologia característica da informática, onde a numeração indica a versão de um programa. A web 2.0 seria a versão melhorada e atual da internet.
Existem páginas 2.0 para todos os gostos. Abaixo seguem alguns exemplos:
E por aí vai, a lista é imensa. Todos estes sites têm em comum o que afirmei acima: conteúdo criado pelos próprios usuários, através do qual os mesmos se relacionam. Você relacionar-se com seus amigos através do compartilhamento de suas fotos, vídeos, desenhos, textos que expressam suas idéias, é com certeza algo fascinante, um novo mundo de inúmeras possibilidades a serem exploradas
Entretanto me parece que as pessoas, de maneira geral, não estão preparadas para este tipo de relacionamento, principalmente aqui no Brasil. Não somos educados para lidar com criatividade, troca de idéias e interdisciplinariedade. Separamos trabalho, diversão, aprendizado, como se tivéssemos um botão que liga e desliga cada um de nossos diferentes "módulos", dessa forma negando nossa própria individualidade, no sentido mais literal da palavra. Hoje em dia trabalho, diversão e aprendizado estão misturados — aliás, sempre estiveram, nós é que insistimos em separar esses valores, contrariando nossa natureza indivisível. Afinal, o homem que trabalha é o mesmo que ama, que joga, que sente... ninguém é automático.
Enfim, para aproveitar o que há de melhor na internet, é essencial saber misturar esses três valores. Falando no popular, é preciso ser um pouco nerd... Sim, isso mesmo! Aliás, caso você nunca tenha notado, o mundo é dos nerds, e se você for um muito provavelmente terá sucesso na vida, mas se não for com certeza irá trabalhar para um! Ser nerd, eu digo, não é ser bobo ou esquisito — embora ser não faça a menor diferença. Nerd é, a meu ver, uma palavra pejorativa que os americanos inventaram para definir àqueles que gostam de atividades intelectuais e têm um gosto muito diferente dos padrões daquela sociedade, que não fazem "o que todo mundo faz".
Também é muito importante fazer algo que os nerds às vezes têm muita dificuldade em fazer, que é dar um retorno à quem apresenta o conteúdo, o famoso feedback. Sem feedback não há diálogo, nem comunidades ou fóruns. Até pouco tempo eu não ligava muito pra isso, até começar a escrever este blog e criar outras páginas, bem como participar de comunidades. Então percebi que sem feedback nada funciona, é como você escrever um livro e guardar na gaveta do criado-mudo, ou ficar falando com as paredes.
Comecei perguntando o que você faz na internet. Bom, o que você faz eu não sei.. Eu faço bastante coisa, e gostaria de fazer mais, mas no momento estou preso à algumas limitações, de máquina, conexão, mas me viro com o que tenho. Meus sites estão relacionados no começo do blog, logo abaixo do meu perfil. Aguardo sua visita e comentários!


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domingo, 28 de outubro de 2007

Creative Commons

Recentemente estive pesquisando à respeito do Creative Commons e soluções alternativas para a questão dos direitos autorais. Com o grande impulso da internet e das mídias digitais, o compartilhamento e distribuição de arquivos tornou-se cada vez mais popular. Essas novas mídias, como se sabe, possibilitam a livre distribuição de músicas, filmes e outros conteúdos pela internet, sem a necessidade de se pagar por isso. Está aí então instalada a polêmica: como os artistas e produtores culturais receberiam por suas obras distribuídas na internet? A distribuição gratuita de mídia pela internet prejudica os autores e produtores? Downloads grátis e mídias pagas, baixadas ou não, podem conviver harmoniosamente?
Eu acredito que toda essa polêmica é, em sua maior parte, alimentada pelo choro de produtores reacionários e artistas desinformados, que não perceberam que o bonde da história nunca pára e ficaram para trás. Suas queixas são como as dos empresários e trabalhadores do ramo da navegação, na época em que as companhias aéreas tomaram seu lugar, e eles ficaram — não ficaram — a ver navios. As mídias digitais e o compartilhamento de arquivos são o futuro, e quando o futuro chega devemos aprender a lidar com ele, e não ignorá-lo sem ao menos uma reflexão mais madura. Digo isso porque hoje em dia no Brasil não vemos uma discussão sobre o assunto, muito pelo contrário; na grande mídia hoje só há espaço para a virulenta e grotesca campanha, promovida por essa mesma grande mídia, que só está interessada em estigmatizar os camelôs e seus clientes, as pessoas que baixam filmes que acabaram de sair no cinema, ou nem saíram ainda, enfim; é o mainstream fazendo o que sempre fez, enfiando goela abaixo no passivo e ignorante povo brasileiro suas concepções viciadas e tacanhas.
O importante é que fique bem claro que uma discussão se faz necessária, bem como uma atitude mais aberta e reflexiva da sociedade. Principalmente no chamado mainstream, que deveria expressar o que há de melhor na cultura do país, e hoje faz justamente o contrário. Eu sou dos que têm uma posição mais aberta e liberal com relação a esse tema, como já demonstrei neste texto. O Creative Commons também segue nessa mesma linha, e se apresenta como uma proposta muito madura e relevante para a questão dos direitos autorais hoje. Creative Commons significa, em tradução literal, "criação comum". Trata-se de um conjunto de licenças para distribuição de conteúdos que permite aos autores abdicar de alguns direitos em favor do público, facilitando a distribuição de suas obras. E ao contrário do que pode parecer a princípio, dá para o autor manter seus lucros abrindo mão de alguns direitos. Aliás, querendo ou não, muitos artistas fazem isso hoje, pois com o compartilhamento de arquivos muita coisa é distribuída gratuitamente e ainda assim eles continuam a viver de sua arte.
As mesmas pessoas que defendem e representam o Creative Commons também pensam novas formas de garantir que empresas e artistas recebam os lucros advindos dos direitos autorais e de distribuição. Um dos mais conhecidos representantes do Creative Commons no Brasil e no mundo é o advogado Ronaldo Lemos. Formado em Direito pela USP, e com mestrado em Harvard e doutorado novamente pela USP, ele é o autor do livro Direito, Tecnologia e Cultura, publicado pela editora da Fundação Getúlio Vargas, e disponibilizado para download gratuito por iniciativa própria neste link. Recomendo ainda a leitura do texto "O Creative Commons e os Direitos Autorais", também de autoria de Ronaldo Lemos.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Gmail Manager - essencial!

O Gmail Manager é um dos plugins para o Firefox mais úteis que já conheci. Ele permite que você gerencie várias contas do Gmail no mesmo lugar, notifica-o quando recebe mensagens e mostra resumos delas. Há vários plugins para notificação de e-mails recebidos no Firefox, entretanto este possui uma função muito interessante, que não encontrei em outros, que é a possibilidade de abrir a página de composição de mensagens do Gmail ao clicar num link de e-mail. Para mim, que não sou muito chegado à programas de e-mail, como o Outlook e o Thunderbird, isso é muito prático. Dependendo de como você usa seu programa de e-mails, dá para dispensá-lo. Com isso você tem um programa a menos para lhe chamar a atenção e ainda economiza o espaço que seria ocupado em seu HD pelas mensagens baixadas.


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Algo inovador no governo brasileiro? É, parece que há esperança!

Acabei de ler esta notícia e fiquei contente e surpreso em saber que há pelo menos um ministro no governo que tem alguma afinidade por idéias inovadoras. Trata-se do ministro da cultura e músico Gilberto Gil. Em palestra que proferiu mês passado no Technology Review EmTech, nos EUA, o ministro defendeu que a inclusão digital passa pela criação de conteúdo multimídia na internet e classificou o movimento de software livre e a cultura do remix de motores do progresso.
Gilberto Gil afirmou ainda, que "criatividade e desenvolvimento das ciências e das artes sempre foram relacionadas à liberdade de acesso"; e classificou as decisões conservadoras de certos governos e corporações sobre questões de propriedade intelectual como obstáculos momentâneos, "O progresso está sempre ameaçando o status quo", disse o ministro.

A questão dos direitos autorais é realmente polêmica, e ainda há muito o que fazer, no Brasil e no mundo. Para minha felicidade, vejo que nosso ministro da cultura é uma pessoa esclarecida e aberta a novas idéias, coisa rara no Brasil, ainda mais no Estado. Espero que ele possa pôr em prática suas idéias - que são também de muitas pessoas, como eu e muitos outros que defendem o amplo uso do creative commons e do compartilhamento de arte e cultura pelas mídias digitais.


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sábado, 20 de outubro de 2007

Leituras


The Perfect Place to Take a Book
Originally uploaded by ception.
Estou finalmente retomando o hábito de ler. Desde que me formei em arquitetura, em agosto do ano passado, praticamente abandonei os livros, exceto por uma obra sobre loteamentos urbanos que comprei ainda ano passado. Longe da vasta biblioteca da faculdade e vivendo em um lugar onde não há livrarias ou bibliotecas, acabei desanimando e deixando a leitura de lado. Até agora.
Mesmo com todo o desestímulo resolvi que assim que conseguisse um dinheiro, pouco que fosse, compraria livros. Foi o que fiz. Agora estou lendo dois livros: "A Cabeça do Brasileiro", de Alberto Almeida, uma pesquisa comentada sobre o pensamento ético do brasileiro; e "O Evangelho Segundo Jesus Cristo"de José Saramago, que até onde li parece ser uma obra extraordinária, digna de um Prêmio Nobel, que relata os fatos da vida de Jesus de uma forma muito humana.
Ler é muito bom, ao contrário do que pode parecer na época da escola, ou mesmo da faculdade. Eu, pelo menos, achava muito chato - salvo raras exceções - ler os livros que passavam pra classe no ensino médio. Entretanto reli alguns desses mesmos livros, sem ser obrigado ou ter prazos para cumprir, e gostei de vários deles, como "Agosto", de Rubem Fonseca, e "Dom Casmurro", de Machado de Assis. No fundo é tudo uma questão de hábito, e de saber escolher as obras.

domingo, 14 de outubro de 2007

Mango Languages - Aprenda idiomas pela internet de graça!

Sim, é isso mesmo! O Mango Languages é um site onde você pode escolher entre 11 diferentes cursos de idiomas online gratuitos: espanhol, francês, alemão, italiano, português brasileiro, russo, grego, japonês, chinês mandarim, inglês para quem fala espanhol ou inglês para pessoas que falam polonês. Cada curso é composto de vários slides feitos em flash, com som e interatividade. Com exceção dos cursos de inglês, os demais são voltados para pessoas com domínio da língua inglesa. Ou seja, para entender o que se pede em cada slide é preciso entender inglês, tanto escrito como falado. E para o ensino de japonês, mandarim e russo é preciso entender a escrita, ou ao menos ter um apoio, como uma tabela para traduzir alguns símbolos. Claro, como em qualquer curso de idiomas, ajuda muito ter gramática e dicionário à mão.
Experimentei um pouco os cursos, e fiquei surpreendido com a qualidade, melhor que a de vários cursos pagos que já vi. Um aluno seriamente dedicado, interessado não só em aprender frases e pronúncia, mas também gramática, vocabulário e toda a estrutura do idioma pode aprender muito seguindo as lições regularmente.
Uma das coisas interessantes deste curso é que você estuda quando quer, pelo tempo que achar melhor, como qualquer curso que a gente compra em uma banca ou livraria. Todas as lições estão sempre disponíveis. Para fazer os cursos basta fazer um rápido cadastro, logar e aí escolher o idioma que deseja cursar naquele momento. Após isso carregará a página onde se acessa as lições e os slides de cada lição. Se você estiver achando o começo muito fácil, pode pular para a lição seguinte. Se enjoar de estudar alemão e quiser ir para o espanhol, tudo bem!

Eu gostei, e vou começar o curso de francês esta semana!


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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"Pintou! X-Tudo com Banana em quadrinhos"

Parodiando o slogan do lançamento do gibi do Menino Maluquinho, no final dos anos 80!


É isso aí, agora pintou a mais nova história em quadrinhos da web, o X-Tudo com Banana! É uma historinha de crianças e jovens criativos e sonhadores, inspirado nas próprias histórias do Menino Maluquinho e de Charlie Brown e Snoopy.
O nome "X-Tudo com Banana" surgiu por acaso, e em uma circunstância que não tinha nada a ver com o quadrinho; quando descobri que o Meebo tinha salas de bate-papo personalizadas, quis criar uma. Por criar mesmo, sem muita finalidade no momento. Então pensei: "que nome colocar em uma sala de bate-papo para falar sobre qualquer coisa?". Daí surgiu o nome "X-Tudo com Banana", e o slogan "um sanduíche com tudo dentro!". Afinal, uma sala de bate-papo sem com tema livre é isso mesmo!
Sou fã há muito tempo de histórias em quadrinhos. Quando criança lia muitas, e também desenhava e fazia revistinhas, desenhando uma capa e juntando as folhas com grampeador! Agora que aprendi a grampear quadrinhos na internet, espero que muita gente veja e goste!

Clique aqui para ver o site do X-Tudo com Banana!


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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

multiply.com - Eu recomendo

O Multiply é uma rede de amigos, como também é o Orkut, só que muito mais personalizável e com mais recursos. Pra começar, no Multiply a sua página - que seria o equivalente ao perfil no Orkut - é "seunome.multiply.com". Você pode escolher entre vários templates (modelos) de página, com cores, imagens e fontes diferentes, ou criar um, se tiver algum conhecimento em webdesign.
Mas o mais legal do Multiply é o tipo de conteúdo que você pode colocar na sua página, e a maneira como ele é apresentado. A partir de sua página inicial, você pode compartilhar seus textos, fotos, vídeos e até músicas. E esse conteúdo nem precisa estar originalmente hospedado no Multiply. Na sua página você pode mostrar os textos de seu blog, seja ele do Blogger, Wordpress ou qualquer outro; suas fotos do Flickr, Photobucket ou outro serviço; vídeos do YouTube e por aí vai. Isso é muito bom para quem, como eu, faz várias coisas na web e quer compartilhar o que faz com os amigos e outras pessoas. E em todas as seções da página (fotos, vídeo música, etc) tem um lugar onde você pode enviar um comentário sobre aquele conteúdo que está lá, como as páginas de recados do Orkut.
As comunidades são mais interativas: quando alguém posta algo em uma comunidade, se você faz parte dela recebe um e-mail (se tiver autorizado esse tipo de notificação). No múltiply também há uma página pessoal, além da página "seunome.multiply.com", chamada "My Multiply". Através dela você fica sabendo de todas as atualizações em sua rede, incluindo amigos e comunidades.
As páginas do Multiply também são visíveis para quem nao é membro. Contudo, quem não é membro tem suas limitações ao navegar nessas páginas, como não poder fazer parte de comunidades ou deixar recados.

Tudo isso que apresentei acima foi o suficiente me convencer a sair do Orkut. Na verdade não vou abandoná-lo totalmente, meu perfil vai continuar a existir, mas não vou mais tomar conta dele, ler os recados ou adicionar amigos. Se quiserem me encontrar, me procurem no Multiply!


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sábado, 22 de setembro de 2007

The Very Best of Supertramp - ouçam, é muito bom!

Esta é uma das melhores bandas que já ouvi. O Supertramp surgiu no começo dos anos 70. Na época era uma banda de rock progressivo, e lançou vários álbuns alternativos nessa época. Próximo aos anos 80 a banda passou a fazer música num estilo mais pop, mas ainda com referências no rock progressivo, com produção e arranjos muito bem elaborados, solos e passagens instrumentais. Apesar de ter sido considerada uma das melhores bandas de rock do mundo já na sua fase progressiva, suas músicas mais ouvidas são da fase pop, como "Give a Little Bit" e "It's Raining Again". Este disco é uma coletânea de 15 músicas, e além das músicas que citei acima tem vários outros sucessos, como "The Logical Song", "Dreamer" e "Crime of The Century", que foi o primeiro grande hit da banda, em 1974.


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domingo, 16 de setembro de 2007

O Povo - por Luís Fernando Veríssimo

Não posso deixar de concordar com tudo que dizem do povo. É uma posição impopular, eu sei, mas o que fazer? É a hora da verdade. O povo que me perdoe, mas ele merece tudo o que se tem dito dele. E muito mais.

As opiniões recentemente emitidas sobre ao povo até agora foram tolerantes. Disseram, por exemplo, que o povo se comporta mal em grenais. Disseram que o povo é corrupto. Por um natural escrúpulo, não quiseram ir mais longe. Pois eu não tenho escrúpulo.

O povo se comporta mal em toda parte, não apenas no futebol. O povo tem péssimas maneiras. O povo se veste mal. Não raro, cheira mal também. O povo faz xixi e cocô em escala industrial. Se não houvesse povo, não teríamos o problema ecológico. O povo não sabe comer. O povo tem um gosto deplorável. O povo é insensível. O povo é vulgar.

A chamada explosão demográfica é culpa exclusivamente do povo. O povo se reproduz numa proporção verdadeiramente suicida. O povo é promíscuo e sem-vergonha. A superpopulação nos grandes centros se deve o povo. As lamentáveis favelas que tanto prejudicam nossa paisagem urbana foram inventadas pelo povo, que as mantém contra os preceitos da higiene e da estética.

Responda, sem meias palavras: haveria os problemas de trânsito se não fosse pelo povo? O povo é um estorvo.

É notória a incapacidade política do povo. O povo não sabe votar. Quando vota, invariavelmente vota em candidatos populares que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa.
O povo é pouco saudável. Há, sabidamente, 95 por cento mais cáries dentáries entre o povo. O índice de morte por má nutrição entre o povo é assustador. O povo não se cuida. Estão sempre sendo atropelados. Isto quando não se matam entre si. O banditismo campeia entre o povo. O povo é ladrão. O povo é viciado. O povo é doido. O povo é imprevisível. O povo é um perigo.

O povo não tem a mínima cultura. Muitos nem sabem ler ou escrever. O povo não viaja, não se interessa por boa música ou literatura, não vai a museus. O povo não gosta de trabalho criativo, prefere empregos ignóbeis e aviltantes. Isto quando trabalha, pois há os que preferem o ócio contemplativo, embaixo de pontes. Se não fosse o povo nossa economia funcionaria como uma máquina. Todo mundo seria mais feliz sem o povo. O povo é deprimente. O povo deveria ser eliminado.


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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Voltando à ativa!


Vox and Les Paul
Originally uploaded by chadworthman.
Há muito tempo eu tocava em banda, e até fiz algumas músicas. Infelizmente, por força das circunstâncias acabei deixando a música de lado por um tempo. Mas agora estou voltando! Bom, não pretendo começar ou entrar em uma banda, nem me tornar músico profissional. Só vou gravar algumas de minhas composições, e retomar uma antiga idéia do Alex, um grande amigo meu e vocalista da nossa antiga banda, e tentar compor algo juntos ainda que separados pela distância.
Para divulgar as músicas vou fazer o que muitos músicos independentes fazem hoje: usar a internet. Semana que vem o site já deve estar pronto. Claro, quando isso acontecer, divulgarei o link aqui no blog.
Fique ligado!

domingo, 2 de setembro de 2007

Como um Túmulo (*) ou Sigilo Profissional - Millôr Fernandes

Um texto muito legal que vi no site do Millôr! A página original do texto é esta aqui.


Teatro
Corisco I

Revisita
ao antigo Teatro Corisco


Como
um Túmulo (*) ou Sigilo Profissional




Peça de costumes, era Pós-Clinton,
em dois atos.



Personagens

Pecador I, Pecador II e Sacerdote-Confessor.


Ato
I


(No
estreito confessionário)



Pecador I - Reverendo, eu engano minha mulher.



Sacerdote - (Na compreensível necessidade
de informar-se melhor para aplicar punições
apenas justas ao pecador) Com quem?



Pecador I - Perdão, prelado, mas sou
um jornalista, tenho que preservar meu segredo profissional.



Sacerdote - Bem, profissional não é.
Até bem amador, com perdão do trocadilho.
Mas como também sirvo sob sigilo do confessionário,
o seu segredo, transmitido a mim, continuará
secreto.



Pecador I - (doido pra entrar na do Padre,
doido pra que o mundo saiba de seus feitos, mas resistindo
- afinal ele trabalha na municipalidade, cobiçam
seu cargo) Eu sei, Santo Homem, mas antigamente as
paredes tinham só ouvidos. Hoje estão
cheias de gravadores.



Sacerdote - (arriscando uma ficha, ou melhor,
uma hóstia):Não vai dizer que foi com
aquela louquinha da sapataria, que já me confessou
horrooooores.



Pecador I - (Babando na gravata, que, aliás,
não porta): A lourinha da sapataria, é?
Aquela gostosa, de tetas grandes e coxas grossas,
que vive exibindo as quatro?



Sacerdote - Essa mesma. (Outra ficha-hóstia)
- Bem, se não foi essa só pode ser a
caixa do supermercado.



Pecador I - (animado) A moreninha dimenor?



Sacerdote - Essa, é. Noutro dia esteve
aqui, durante mais de uma hora... (A melhor ficha,
a melhor hóstia) - Ah, já sei, foi com
a viúva do capitão de corveta que mora
na praça.



Pecador I - Também favorece? O marido
morreu há três meses.



Sacerdote - Mas ela continua muita viva, meu
filho. E depois, o rapaz nem precisava morrer. Ou
foi a...



Pecador I - (saciado) - Não, seu pároco,
não foi com nenhuma dessas. Foi com a dona
do cartório de órfãos. Mas muito
obrigado pelas dicas. Tcháu.



Sacerdote - Tcháu, meu filho, mas não
esqueça três ave-marias e cinco salve-rainhas.
E preserve o sagrado sigilo. Volte sempre que tiver
novidades.


Ato
II


(Logo
à saída do Pecador I entra o
Pecador II)



Pecador II - Seu padre, estou casado só
há dois anos mas tenho que confessar que prevarico.



Sacerdote - Já, meu filho? Com quem?
Não vai me dizer que é com a mulher
desse jornalista que acabou de sair daqui!!



(Pano rápido)



(*) "Como um túmulo"
significa o sigilo último, o sigilo absoluto.
Uma mentira. Os dísticos dos túmulos
geralmente entregam o morto, com ficha, número
de identidade e CGC.



segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A vila do Chaves

Certa vez em um exercício inicial de projeto de arquitetura na faculdade fizeram um trabalho baseado na vila do Chaves. Na ocasião foi um trabalho de zoeira, nada feito à sério. Contudo acredito que podemos usar positivamente muitas das coisas que vemos neste seriado de TV, inclusive a arquitetura da vila.
A vila do Chaves fica no interior de uma quadra, e as casas se voltam para 2 pátios internos ligados por uma passagem entre as casas do Seu Madruga e da Dona Clotilde (e não da Dona Florinda, como bem lembrou meu amigo no comentário). O fato da vila ficar no interior de uma quadra isola-a da agitação da rua, tornando o ambiente mais sossegado e mais seguro para as crianças, que podem brincar à vontade pelos pátios.
O que seria o programa do Chaves sem os pátios? É neles onde praticamente tudo acontece! Como são passagem obrigatória para todos os moradores, estão sempre movimentados, com crianças brincando, vizinhos parando para conversar... E isso acaba estimulando ainda mais a boa convivência entre os moradores. Dá para imaginar tudo aquilo que acontece no seriado em uma rua comum, com as pessoas espremidas em uma calçada estreita para não serem atropeladas pelos automóveis? Acho que não.
Mas é viável em nossas cidades criar lugares como a vila do Chaves? Sim, totalmente! Existe toda uma ciência para o desenho e planejamento de cidades, e aqui no Brasil os detentores deste conhecimento são os arquitetos. Infelizmente este conhecimento é pouco aproveitado por aqui, pois não se dá muita importância ao que os arquitetos têm a dizer, e eles acabam tendo que se sujeitar a simplesmente repetir coisas que são feitas há anos e sabemos que não funcionam tão bem como o exemplo da vila do Chaves.
Todavia creio que o cenário futuro da arquitetura no Brasil é bem positivo: os arquitetos estão em via de criar seu conselho profissional próprio, desligando-se do CREA; e os governos têm-se tornado mais conscientes da necessidade de projetos de habitação, infra-estrutura e planejamento urbano. Espero que todos tenhamos um bom futuro pela frente, e viva a vila do Chaves!


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sábado, 28 de julho de 2007

No mundo dos games!


Nintendo Top Load (1993)
Originally uploaded by Afrokid.
Ultimamente tenho passado bastante tempo baixando e ouvindo remixes de músicas de games antigos no site ocremix.org. Tenho ouvido músicas de games do NES (que aqui era o Phantom System, o Top Game, Dynavision) e de Super Nintendo. Os meus favoritos até agora são os remixes do Mega Man 3 (jogo da Capcom feito para o NES, em 1990). Muito bom!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Qualquer um ficaria chateado, desmotivado...

Mas não este homem! Não Joseph Climber!


Este é o quadro "Joseph Climber", encenado pelo grupo de comediantes "Os Melhores do Mundo" no programa do Jô. Muito legal!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Hall do Edifício Panamericano - Montevideo, Uruguay


Hall del edificio Panamericano
Originally uploaded by tulele.
Este é o hall do Edifício Panamericano em Montevideo, Uruguay, projeto do arquiteto Raúl Sichero. É um edifício modernista tradicional da capital uruguaia, como o Copan, em São Paulo. Chama-me a atenção nesta foto a habilidade do arquiteto em criar um espaço muito aconchegante, onde se percebe que a escala humana é a principal referência. O pé direito baixo, a generosa entrada de luz natural, o hall largo, bem como o uso de cores suaves e a textura na parede lateral foram os principais instrumentos utilizados pelo arquiteto neste espaço muito bem resolvido. Complementam o hall os jardins, mesas, cadeiras e luminárias.
Lendo os comentários desta foto no Flickr, cheguei a pensar que haveria uma estátua do arquiteto brasileiro Vilanova Artigas na cidade; na verdade a estátua é do general José Artigas, herói nacional uruguaio, como bem me corrigiu o Luciano em um comentário. Nunca estive em Montevideo, mas conheço por fotos e pelo relatos de amigos que já estiveram lá e acharam a cidade muito bonita, limpa e organizada. Isso muito se deve aos competentes arquitetos uruguaios, e a um povo que reconhece a importância da arquitetura e dos arquitetos. Já está passando da hora do Brasil dar mais atenção aos seus arquitetos...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Republicando - Arquiteto!? Isso é de comer ou de passar no cabelo?

Comecei finalmente a divulgar este blog em comunidades de blogueiros e arquitetos - porque não pensei nisso antes? - com o objetivo de formar uma rede de discussão de idéias sobre arquitetura e outros temas, e também expor minhas opiniões aos leitores. Este texto foi o primeiro que escrevi para este blog, e estou republicando-o para estimular este debate. Clique aqui se quiser ver todos os meus textos ligados à arquitetura neste blog.

Sabe, deparei-me outro dia pensando numa coisa: eu sou arquiteto! Enfim, após sete anos e meio de estudos - comecei em fevereiro de 1999 e terminei em agosto do ano passado. Agora estou preparado para servir à sociedade, realizando projetos e construções para o bem de todos. Agora só falta a sociedade achar isso... É impressionante como as pessoas ignoram a figura do arquiteto e a idéia que fazem do que é arquitetura: que é coisa de rico, que "arquiteto não passa de três andares"; ou que projeto é só um "desenhozinho" feito num instante, que qualquer um faz.
O arquiteto é um profissional que tem muito a dizer. Ainda mais nos dias de hoje, com toda a desordem que há em nossas cidades. A desordem à qual me refiro aqui não é somente o asfalto esburacado, a rua sem iluminação ou o trânsito caótico. O correto planejamento das cidades contribui para a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas. Reduz o custo de vida e a violência, melhora as condições de saúde e tudo o mais.
E não é só no planejamento urbano que o arquiteto tem muito à oferecer. Projetos e reformas de edificações são os serviços mais comuns na nossa área. E no nosso país infelizmente as pessoas não valorizam muito o espaço onde vivem. Não falo das famílias mais simples, que com muita dificuldade conseguem o que comer. Falo de uma grande parcela da população, que tem condições de contratar um ou mais profissionais especializados para projetar, construir ou reformar sua casa ou sua empresa, mas não o fazem, e só vão procurar arquiteto na hora de assinar um projeto para aprovação na prefeitura. Acaba que a construção fica mal feita, os ambientes mal distribuídos e mal dimensionados, e muitas vezes acaba-se gastando mais do que se tivesse contratado um profissional especializado, porque não há projeto e racionalização da construção.
Nós, arquitetos, fazemos muito bem nosso trabalho, que essencialmente é projetar. Mas para que nossos projetos se realizem é preciso que as pessoas acreditem no que fazemos e nos procurem para ajudarmos a melhorar a vida de todos.

sábado, 7 de julho de 2007

A essência das coisas

Durante um bom tempo tudo que vou dizer aqui me pareceu bastante óbvio, mas fui percebendo ao longo dos anos que não é bem assim para a maioria das pessoas. Fala-se muito hoje em pirataria e direito autoral na distribuição de sons, vídeos, imagens e outros conteúdos imateriais. Querem nos convencer a todo custo que se você baixa uma música pela qual você não pagou você está sendo um pirata, ou melhor, um criminoso. E como há muita gente que faz isso, diz-se que esse hábito está fazendo as gravadoras e os artistas perderem receita.
Bom, quando eu não tinha internet e gravador de CD eu gravava os álbuns de meus amigos em fitas k7, e meus amigos faziam o mesmo. A gente também trocava ou pegava emprestado os games e revistas uns dos outros. E fazíamos isso porque gostávamos de compartilhar nossas coisas, nossos interesses. Era uma forma de socialização e divulgação de arte e cultura, que, afinal, existem para serem socializadas mesmo. Dessa maneira toda a sociedade ganha com a promoção do conhecimento.
Segundo essa lógica o momento atual é extremamente feliz. Com a Internet podemos compartilhar cultura com uma infinidade de pessoas de todas as partes do mundo. E através da chamada pirataria - que inclui, mas não se limita à Internet - é possível adquirir conteúdos antes impossíveis de se conseguir por não se ter dinheiro para pagar por ele. Contudo, a grande mídia (pelo menos aqui no Brasil) vem insistindo em convencer as pessoas de que isso é errado, porque para ter a música, o jogo, o DVD ou seja lá o que for é preciso pagar por ele (quando os distribuidores e proprietários dos direitos autorais assim exigem), e quando se adquire um produto pirata os produtores são prejudicados.
Será que essa é uma verdade absoluta, ou dependendo da situação a pirataria pode até ser uma forma eficiente de divulgar uma mídia (música, filme, software), popularizando-a e trazendo retorno financeiro aos proprietários da mesma? Seria o Playstation1 e o 2 os consoles de videogame mais populares do Brasil se não fosse a pirataria de jogos? Nas lojas os jogos de Playstation 2 custam até 250 Reais, isso quando há o jogo. É um preço muito acima do que é praticado nos países mais ricos do mundo, e mais acima ainda dos 10 reais que custa cada jogo no camelô. De qualquer forma, não dá para negar que a pirataria fez dos consoles playstation os mais vendidos do Brasil.
Por outro lado a indústria musical teve uma perda significativa de mercado no Brasil e no mundo nos últimos anos. Mas não acredito que a principal causa disso seja a pirataria e o compartilhamento de músicas pela internet, e este ponto de vista vem ganhando força ultimamente. Até porque o declínio do mercado musical começou antes até do surgimentos das redes de compartilhamento de arquivos e da fartura de mídias baratas para copiar e redistribuir conteúdo. Ele começou a cair, e está afundando cada vez mais, porque esqueceu-se de que seu produto é arte. As grandes gravadoras insistem em forçar a barra com músicos ultra produzidos e fortes campanhas de marketing para fazer o mundo inteiro gostar, ou melhor, comprar a música que eles produzem de acordo com o gosto chamado "popular" nos EUA e em alguns países da Europa, seguindo a tendência mais reacionária possível de estandartização global da cultura, achatando e desrespeitando a diversidade cultural e o gosto das pessoas pelo mundo afora. Há muitos anos, décadas, que praticamente nada interessante surge no mercado musical através das grandes gravadoras, que hoje no Brasil são quase que somente distribuidoras. Mais de 80% dos músicos brasileiros estão nas gravadoras independentes, incluindo aí a maioria dos artistas consagrados, como Chico Buarque, por exemplo.
Além de produto de baixa qualidade, hoje o mercado musical perde terreno para os celulares. Em pesquisa recente foi constatado que os jovens europeus hoje consomem cerca de 20% de seu orçamento em despesas relacionadas à telefonia móvel, o que é bastante significativo. Aqui no Brasil, por exemplo, é comum as pessoas gastarem 30 Reais - que é o preço médio de um CD nas lojas - ou mais com ligações, fora o preço do aparelho, que costuma ser substituído em menos de 2 anos. Além dos celulares, que são a onda do momento, muitas outras formas de entretenimento surgiram nos últimos anos, competindo para conseguir cada vez mais consumidores. Computadores, videogames, internet banda larga, DVDs (que podem ser shows, filmes ou outros conteúdos), e por aí vai. E nessa concorrência os nichos vão estar sempre se ajustando, mas até o momento é a música que perde mais, pois de todos os mercados citados é o mais conservador, diria até teimoso. Por mais que possa ser simples baixar uma música grátis ou comprar um CD pirata no camelô, quem gosta mesmo da música que compra prefere o produto original, com qualidade garantida.
Acredito que de acordo com os exemplos acima relacionados, podemos concluir que a pirataria não é nenhuma tragédia, e em certos casos - a maioria deles, acredito - nem pode ser considerada crime. Por exemplo, quando alguém compra uma cópia pirata de um software profissional caro, que custe uns 9000 reais, por exemplo, e vai usá-la sem finalidade profissional ou de lucro, esta pessoa não está prejudicando o fabricante porque ninguém compra um programa de 9000 reais só por curiosidade. Agora, após usar essa cópia pirata por algum tempo, é bem mais provável que ao se profissionalizar em uma área onde softwares como esse se fazem necessários que a pessoa continue usando este programa, com o qual ela já está familiarizada, do que o do concorrente. E aí sim, nesse caso, deve pagar. Afinal está tendo lucro com o uso de um programa que com certeza custou muito dinheiro e esforço para ser desenvolvido.
Mas o mais importante é que nunca nos esqueçamos da essência das coisas, do conhecimento e da arte. Devemos contribuir para o desenvolvimento da sociedade, e não ficarmos presos à questões capitalistas mesquinhas. As novas mídias estão aí para ficar e devemos aprender a tirar o máximo de proveito delas, para o bem da sociedade e - porque não - para o lucro das empresas também.

sábado, 23 de junho de 2007

Música de videogame na internet!

Já pensou em escutar as músicas dos games, sem precisar jogar até a fase onde está a bendita música, ou ainda ouvir arranjos e remixes? Ou quem sabe matar a saudade das músicas de nintendinho e master system. Bom se esse é o seu caso, seguem dois sites legais para se visitar:

  • VGmusic - um site com mais de 20 mil músicas em formato midi, muito legal para lembrar dos bons tempos dos games 8 bits;
  • Ocremix - site com remixes e arranjos alternativos de músicas de games para ouvir e baixar. Este é música mesmo, não é midi
Divirtam-se!





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sexta-feira, 15 de junho de 2007

Havaianas: todo mundo usa (e vê)!

Uma empena cega colorida no melhor estilo grafite, com uma enorme Havaiana nela. Segundo o site Blue Bus , o trabalho é da agência BBDO NY, que faz publicidade para as Havaianas nos EUA. Seria uma boa se as agências de publicidade brasileiras pintassem as empenas de alguns prédios daqui assim. É uma publicidade original, e embeleza a cidade colorindo as enormes paredes cegas dos prédios.









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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Um futuro triste para a humanidade...

Bush está desenvolvendo cada vez mais suas habilidades de dominação mundial. Olhe o que ele carrega e se você for nerd com certeza vai entender...




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sexta-feira, 8 de junho de 2007

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Um país diante da barbárie

Este é o título de um brilhante texto de Marcelo Dantas que acabei de ler no site No Mínimo. Fala a respeito da banalização da violência que ocorre em nosso país, e de como agimos - não agimos - para resolver este problema. O que mais me chamou a atenção neste texto, além dele ser muito claro e conciso, ótimo para ser lido na internet, é que esta foi a primeira vez que li na internet um texto de alguém que vê o problema da violência da mesma forma que eu. Leiam e comentem!



no mínimo | Marcelo Dantas: um país diante da barbárie



P.S.: O site no mínimo está correndo o risco de ser encerrado por falta de patrocínio. Quem puder por favor colabore para que ele possa continuar a existir, visitando-o e divulgando o conteúdo deste que é um dos melhores sites de notícias e humor do país.





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sábado, 2 de junho de 2007

Testando o ScribeFire

Nesses últimos dias eu explorei um pouco as capacidades do Firefox, o navegador da Mozilla. Já conheço o Firefox há mais de 1 ano, mas só agora estou realmente conhecendo seu potencial. Ele é muito melhor para pesquisar na internet e possui uma infinidade de extensões que adicionam inúmeras funcionalidades à ele, dispensando o uso de programas externos e dinamizando a experiência do usuário na internet. Para quem ainda não conhece, recomendo experimentar, é muito bom!





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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Conto do Millôr - O Abridor de Latas

Este é o primeiro conto do Millôr Fernandes que posto aqui no blog. Ele também pode ser lido no site oficial do autor, clicando aqui.


O Abridor de Latas

Pela primeira vez no Brasil um conto escrito inteiramente em câmera lenta.

Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1.200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:

- Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia dessa vida?

- Formidável - disse a tartaruguinha mais nova 12 depois - vamos fazer um pique-nique?

Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o pique-nique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinha e várias dúzias de refrigerante, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um pique-nique.

- Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este!

Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.

Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.

- Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.

Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.

Passaram-se cinqüenta anos e a tartaruga não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais 8 anos e nada ainda. Afinal uma das tartaruguinhas murmurou:

- Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?

As outras concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse:

- Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.

As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:

- Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.

Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:

- Ah, murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora não vou buscar mais o abridor, pronto!

Fim (30 anos depois)

Poste-Escrito/Cigarra/1944

sábado, 26 de maio de 2007

Um passeio, um livro!

Uma outra coisa legal que fiz no meu último passeio por Niterói foi comprar um livro antigão do Millôr Fernandes num sêbo no Centro. O título é "Trinta Anos de Mim Mesmo". Trata-se de uma coletânea de textos do próprio autor publicados entre 1943 e 1972. Millôr, para quem não sabe, é um autor muito inteligente e divertido. Em breve colocarei textos e frases do Millôr aqui no blog!

O doce ar da cidade!

Fui à Niterói nesta quarta-feira. Saí daqui de Santo Aleixo por volta de 6 e 15 da manhã e cheguei lá três horas depois - isso porque são apenas 65 quilômetros! Mas esse foi um dia atípico, geralmente essa viagem demora menos de uma hora e meia de ônibus, e menos de uma de carro.
Como se não bastasse, começou a chover pouco depois de eu começar a caminhar pela cidade, e ficou caindo uma garoa fininha o dia todo.
Contudo nada disso foi suficiente para estragar meu passeio, que por sinal foi muito agradável. Precisava respirar um pouco daquele ar de cidade, ver gente, lojas, movimento! Interior definitivamente é algo que não combina comigo. A melhor parte do passeio para mim foi andar pelo Centro e em Icaraí, bairro em que pretendo morar novamente. Icaraí é um bairro muito interessante, tem comércios e serviços muito bons e diversificados, gente na rua e muitas opções de lazer. Teatro, cinema, praça, praia; enfim, é um bairro vivo. Exatamente o oposto da Barra da Tijuca e dos bairros abastados de São Paulo.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Novo Visual

Acabei de alterar o template do blog. Ainda pretendo fazer mais uma alteração, substituindo o cabeçalho por uma imagem personalizada, mas enquanto eu não crio a imagem fica assim mesmo. Este é um dos templates padrão do blogger. É limpo, bonito e bastante customizável, por isso o escolhi. Espero que gostem!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Um bate-papo? Que coincidência!

É engraçado como às vezes boas coincidências acontecem. Semana passada comecei a procurar um jeito de colocar um bate-papo em meu blog, para discutir os assuntos que são postados aqui. Aí, sem que eu estivesse procurando nada, eu entro no Meebo para usar MSN e Google Talk, e descubro que agora lá também tem salas de bate-papo, que qualquer um pode criar e participar, sem precisar criar usuários ou instalar qualquer programa. Dá até para colocar no seu site! Agora toda vez que tiver um tema legal vai rolar um bate-papo aqui no blog!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Anos 80, 90 e 00


Nostalgia completa!
Originally uploaded by Mineiras, Uai!.
Agora tá na moda reviver os anos 80. As músicas, programas de tv, jogos, brinquedos, roupas, tudo. Para quem era criança ou mesmo adolescente, essa época foi muito boa! Balão Mágico, Trem da Alegria, Genius, Cara Maluca, Fofão, Xou da Xuxa, Ultraman, Esquadrão Classe A, Comandos em Ação, e por aí vai. Uma infinidade de brinquedos, músicas e programas de tv super legais!

Mas os anos 80 passaram, e vieram os 90. E aí começou a decadência. Sim, decadência! Afinal, em 1988 eu, com nove anos na época, ouvia Uni-Duni-Tê, do Trem da Alegria. Em 1994 a criançada rebolava com o Tchan e a Boquinha da Garrafa... Não estou falando de decadência moral, a criançada nem tem maldade pra essas coisas, elas vêem isso como mais uma brincadeira (mas os adultos ficam chocados), é a decadência musical mesmo que incomoda. E até pouco tempo era a Atoladinha que fazia sucesso com a criançada.

O problema com os anos 90 e 00 é que a criançada foi perdendo espaço na grande mídia, e a produção se voltou para aquilo que se acredita ser "o gosto do povão", numa ânsia de sucesso e grana que arruinou a qualidade do entretenimento. Mas nem tudo nos anos 90 e 00 é ruim, há muita coisa boa, como a internet, os games, música... Mas escreverei sobre isso em outro post.

E viva os 80's!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Feliz novo PC velho!

Minha irmã comprou um novo pc velho: um K6-2 500mhz, com 256MB de RAM. O vídeo é independente, mas só tem 2 MB... Com certeza muito melhor que o nosso pc antigo, esse novo tem até Windows XP, e para internet e aplicativos de escritório ele vai muito bem! Ah, e tem banda larga também, muito bom!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Onde estará...?


You'll never find it
Originally uploaded by Kay84.
Já aconteceu com você de ter vontade de fazer algo, mas não saber bem por onde começar? Isso sempre aconteceu comigo. Às vezes tenho vontade de fazer um desenho, e passo um bom tempo olhando para o papel branco, pensando no que desenhar. Ou quero dar um passeio, mas demoro a decidir para onde ir. É que o impulso criativo, a necessidade do homem de realizar, produzir, não vem necessariamente acompanhada de uma noção mais estruturada do que se pretende. Gerar idéias também exige esforço. Até mesmo a chamada inspiração, a habilidade de ter idéias subitamente é algo que se desenvolve ao longo da vida, adquirindo-se conhecimento e prática.

Dito isso resta-me agora decidir. Já faz um tempo que estou pensando em publicar uma história em quadrinhos via blog, uma página por semana. Mas não defini o tema, como serião os personagens... Aceito idéias!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Domínio Público

Existe um site mantido pelo Ministério da Educação chamado www.dominiopublico.gov.br, onde qualquer pessoa pode ter acesso à livros, textos, músicas e outras obras culturais de domínio público. Lá é possível, por exemplo, ler e baixar obras de Machado de Assis, Shakespeare, e vários outros autores.
Apesar de ser algo muito bom, é inexplicavelmente pouquíssimo divulgado, e parece que o governo pensa em encerrá-lo por falta de atividade. Então vamos, gente, vamos visitar o site e dar valor ao que é nosso!

Para quem usa Firefox, é possível adicionar o mecanismo de busca do site no navegador. Inclusive foi assim que eu o conheci!

O que eu aprendi (e aprendo) com os videogames, animes e RPG

Lembro-me que até pouco tempo atrás volta e meia vinha alguém e falava mal dos videogames, dos desenhos japoneses ou do RPG na grade mídia. Parece que de uns tempos pra cá essa mania acabou, e as pessoas estão assimilando melhor aquilo que não entendem de imediato. Espero que isso seja verdade, e não somente impressão minha.
Eu jogo videogame e assisto desenhos japoneses há tanto tempo que nem sei mais quando comecei... Meu primeiro contato com o RPG foi em 1993. Com certeza todas essas manifestações culturais tiveram e têm grande influência sobre minha personalidade. Aprendi com as mesmas que por mais que alguém seja bom em algo, nada supera o trabalho coletivo; que a amizade e o companheirismo são essenciais; que é sempre bom esforçar-se para alcançar um objetivo; que por mais complicada que seja a situação, sempre pode ficar pior, mas sempre há uma solução; e que podemos e devemos nos superar sempre.
Para mim sempre foi óbvio perceber essas coisas nos games, animes e RPG. Acho uma pena que a maioria das pessoas veja eles apenas como bobeira ou violência.

sexta-feira, 30 de março de 2007

O tal do Pan

Quando o Rio foi escolhido para sediar os jogos panamericanos este ano eu fiquei bastante animado. Ver um evento esportivo desse porte acontecer no Brasil vai ser muito legal, com certeza. De repente até irei assistir alguma competição, e não ficar só na TV. Mas há algum tempo minha empolgação começou a dar espaço ao medo e à desconfiança.
Assim que se anunciou o Pan no Brasil procurei saber sobre o concurso de arquitetura que seria realizado. Claro, em todos os grandes eventos com construções monumentais é normal que aconteçam concursos de projetos de arquitetura, como uma maneira de elevar o nível do espaço construído e trazer a discussão sobre a arquitetura do evento para a sociedade. É dessa forma que acontece nos países desenvolvidos, e é como a lei recomenda que seja aqui no Brasil, mas no Rio não foi assim. Apesar de ser uma ocasião única, foi tudo feito do jeito que se faz quase toda licitação pública: quem ofereceu o menor preço, levou a obra. E o resultado dessa economia porca está se mostrando hoje: obras atrasadas; mais e mais verbas extras sendo liberadas, pois perceberam que os custos estimados - aqueles, baratinhos, que ganharam a licitação - são maiores do que se imaginava; falta de projetos urbanísticos e planejamento para integração dos espaços de competição com a cidade; e até mesmo agressão ao patrimônio histórico.
Espero que para o futuro o Brasil aprenda com casos como este, e passe a valorizar sua arquitetura e seus arquitetos. Mas espero principalmente que o Pan corra bem, e nenhum fiasco venha a reforçar a imagem de desorganizado que o carioca tem no Brasil.

terça-feira, 20 de março de 2007

O que são esses balões no site?

Esses balões mostram imagens dos sites para onde os links apontam. É um serviço oferecido pelo site snap.com, e qualquer um pode colocar em seu site. No canto superior esquerdo do balão tem um link onde você pode ajustar algumas preferências, como o tamanho do balão, por exemplo. Neste blog os balões só apontam para links externos, ou seja, não mostram prévias de postagens ou qualquer link interno. Se fosse assim ia ter balão demais!

Ah, e a janelinha de bate-papo do blog também funciona quando eu estou offline. Então se eu não estiver online pode mandar uma mensagem que eu leio depois!

sábado, 17 de março de 2007

Meebo

O Meebo é um site onde você pode através dele usar vários sistemas de mensagem instantâneas diferentes. Ou seja, se você tem amigos que usam o MSN e outros que usam o ICQ, por exemplo, ele lhe permite conversar nos dois sistemas ao mesmo tempo. Já existem há vários anos programas que fazem isso, como o Trillian e o Miranda. A vantagem do Meebo é que você não precisa do programa, basta entrar o site e fazer o login. Isso é muito útil quando se está em uma lan house ou outro lugar onde não tenha o programa que você costuma usar.
Além disso o Meebo está iniciando agora o Meebome, um serviço de bate-papo que você coloca em seu site para conversar com os visitantes de sua página. Assim ao visitar o blog de um amigo seu, você pode mandar uma mensagem diretamente para ele e a partir do próprio blog bater um papo com ele! É uma forma muito legal de ter retorno do seu site, espero que cada vez mais pessoas usem!

quinta-feira, 15 de março de 2007

Flickr e Fotolog

Já fazia algum tempo que eu queria começar a fotografar. E, naturalmente, mostrar minhas fotos às pessoas, afinal ningém escreve um livro pra guardar na gaveta do criado-mudo (ou escreve?). A princípio eu queria usar o Fotolog pra distribuir minhas fotos, mas assim que comecei a usá-lo descobri que ele é bastante limitado para o que eu queria. Foi aí que o Fábio, que é esse camarada de verde ao fundo, me apresentou o Flickr (acho que se pronuncia flicker), que é o serviço de divulgação de fotos do Yahoo. Ele tem bem mais recursos que o Fotolog, mas isso não faz do Fotolog uma bosta: na verdade Flickr e Fotolog são duas coisas diferentes. Recomendo ambos para quem gosta de compartilhar fotos pela internet!

Ah, e minhas páginas no Flickr e Fotolog são essas aí embaixo:
Minha página no Flickr
Minha página no Fotolog

sábado, 10 de março de 2007

Planos para o ano

Este é meu primeiro ano como arquiteto, e já está mais do que na hora de montar uma boa estrutura para trabalhar. Ainda esse ano espero ter um bom escritório, e parar de trabalhar só em casa ou na casa de amigos. Falando de maneira mais objetiva, este ano minhas metas profissionais são as seguintes: ter um bom computador; um notebook usado (o principal é o computador de mesa, o notebook é apoio); um escritório razoável, mas que seja bonitinho (arquiteto com escritório feio pega mal!); conseguir mais clientes; e participar de concursos de projetos de arquitetura.
O quê, você não sabe o que é um concurso de projetos de arquitetura? Bom, basicamente é um concurso onde um júri escolhe entre vários projetos apresentados qual será utilizado, e além dele que outros trabalhos merecem premiação. Quase todos os concursos são realizados para obras públicas, como parques, teatros, museus, bibliotecas, edifícios administrativos e outros, mas também há concursos particulares. Participar desses concursos é uma grande oportunidade profissional para um arquiteto, seja pela experiência ou pela divulgação. Como desenvolver um bom projeto toma muito tempo gostaria de fazer isso esse ano, pois futuramente acredito que estarei com mais trabalho e vai ficar mais complicado arrumar tempo para isso.
Além dessas metas profissionais também pretendo ir a Belo Horizonte encontrar meus amigos. E criar um fotolog, mas isso já está a caminho!

Eu assisto desenhos e jogo videogame, e daí?

Sim, eu tenho 27 anos e sou fâ de desenhos animados e videogame desde criança! O que é perfeitamente normal, mas ainda há quem ache um absurdo um marmanjo de quase 30 anos ser assim. E tem adolescentes que pensam assim! Pessoas que largam de uma hora para a outra os hábitos e gostos da época de criança e vão brincar de adulto, para se afirmarem. Para algumas pessoas o desejo de fazerem parte da ordem social vigente é a grande prioridade na vida, inquestionável e imponderável. Viver dessa forma um dia é meu maior medo, algo como perder minha consciência ou virar um zumbi... Claro que isso nunca vai acontecer, mas a idéia me assusta!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Por que as pessoas vendem computador como se fosse cachorro quente?

É comum ver grandes lojas de departamentos anunciando o tal "computador completo"... Por que completo? Quem me diz o que eu preciso ter ou não no meu computador, a loja, o fabricante, ou as minhas necessidades?
Sim, computador é que nem cachorro quente, você pode escolher o que botar nele. Com a diferença que na barraquinha de hot dog você só pode escolher o que tem lá, mas pode comprar peças de praticamente qualquer lugar do mundo para colocar no seu PC. Pena que muita gente não saiba disso, e as grandes lojas também insistem em só vender pacotes fechados.
E comprar um computador por partes não é mais caro ou mais barato do que uma máquina "completa". Comprando dessa forma você pode tanto tirar como adicionar componentes. E ainda comparar diferentes preços e marcas para escolher a mais adequada. Claro que comprar dessa forma dá mais trabalho, e é preciso aprender um pouco sobre o funcionamento dos PCs, mas nada que obrigue ninguém a se tornar um expert. E hoje em dia todo mundo tem que entender um pouco de informática mesmo. Para dirigir um carro com carteira a gente não precisa saber um básico de mecânica? Então, é a mesma coisa.
Mas eu defendo essa forma de se adquirir um computador não só por ser mais econômica, ou eficiente. O mais importante é o princípio de liberdade e democracia por trás disso tudo. Ao escolher o que colocar no seu computador, e qual o fabricante de cada uma das partes, estamos priorizando nossas reais necessidades, e não simplesmente deixando um único grupo ou empresa decidir por nós. Pode parecer um pouco estranho ou fora de escala associar a compra de um bem com liberdade e democracia, mas é em atitudes como essa que aprendemos e cultivamos o real sentido dessas palavras em nossas vidas. O que importa é não deixar que forcem-nos a fazer alguma coisa sem saber bem do que se trata ou sem nos deixar opção. Claro, se você não quer ter trabalho e comprar um bom "computador completo" - e tem boas máquinas sendo vendidas por aí assim - vá em frente, se é o que quer é o melhor para você. Mas saiba que sempre há uma opção.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

É Carnaval!!!

Grande coisa... Não pulo carnaval mesmo... Bom, mas é divertido! Afinal, é um feriado prolongado, e as pessoas tendem a ficar mais descontraídas e tal. Gosto dos desfiles, de vez em quando dou uma olhada na TV, principalmente pra ver as escolas do grupo especial do Rio. É um espetáculo muito bonito, queria ir lá ver um dia!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Ouro Preto


Nossa, ele lugar é muito legal! Queria voltar lá! Quando morava em BH visitei Ouro Preto muitas vezes. Além de bonita a cidade é uma aula de História do Brasil. Conhecer Ouro Preto me ensinou muita coisa, e foi um grande estímulo para seguir estudando arquitetura!

Vasco 6 a 1 no Voltaço... e eu vi!

Mudei de idéia quanto à deixar de assistir os jogos do Vasco na TV... Ainda bem! Ontem vi o vascão golear o Volta Redonda por 6 a 1, com 3 gols do Romário! Só mais 10 e o baixinho vai fazer seu milésimo gol!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Ontem à noite: América 2, Vasco 1

Eu não dou sorte com jogo do Vasco na tevê! Sempre que eu vejo o jogo o Vasco joga mal! Acho que vou parar de assistir jogo e ver só os resultados no dia seguinte! d:-)

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Wikipedia é coisa séria!

Outro dia entrei no blog de um amigo e li um post dele criticando a maneira como os brasileiros usam a wikipedia, o orkut e outros espaços na internet que deveriam servir para difundir conhecimento e integrar as pessoas de uma maneira construtiva. Na Wikipedia ao invés de enviar informações úteis e verdadeiras o pessoal cria verbetes para si mesmos ou coloca alguma baixaria; e no orkut os spams e perfis falsos já são super comuns entre os usuários brasileiros. Depois reclamam quando dizem mundo afora que o Brasil não é um país sério. Aliás, acho que se usarmos em prol do país a mesma energia que desperdiçamos nessas bobagens logo seremos a maior nação do mundo!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Um Encontro Marcado

Escrevi esse conto com mais dois colegas numa aula de Literatura no 3º ano, em 1998. Leia até o final e veja até onde pode chegar o ser humano...

Um Encontro Marcado
Num belo dia de chuva, Astrogildo caminhava pelos becos e ruas imundas da periferia da capital. Seus únicos companheiros eram os ratos e os bêbados deploráveis. Então ele passa a mão no bolso e pega seu último cigarro. Quando ia acendê-lo surge na penumbra um bêbado maltrapilho:
—E ai xará, deixa eu dar uma preciosa tragada!
—Meu amigo, a vida está difícil para todos nós, portanto deixe-me em paz.
Então Astrogildo continua seguindo seu caminho, acompanhado de elogios carinhosos do bêbado... Mas o que nosso amigo estaria fazendo em um beco escuro e fétido, apanhando chuva e sentindo na pele a podridão da sociedade capitalista? Talvez ele mesmo não saiba, mas mesmo assim segue em frente.
De repente nosso companheiro pára assustado e olha à sua volta, e percebe que o vulto do bêbado havia desaparecido nas trevas.
Pôxa, andei pra caramba!
Entretanto não foi isso que o levou a parar. Ele pega sua velha carteira e começa a contar seus trocados. A chuva cessa e seu cigarro apaga; surge a luz no fim do beco... Astrogildo chega ao seu destino: um encontro marcado com um Big Mac , Mac fritas e um refral 600 ml .
By Jimi, Milton e Santana

Desses três aí eu era o Santana... Heheheheh!!!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Sugestão Musical: Yes Classic

Yes é muito bom, o melhor do rock progressivo! Esse disco é uma coletânea com 9 músicas altamente viajantes, tenho esse disco desde 2002 e ouço ele direto até hoje!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Arquiteto!? Isso é de comer ou de passar no cabelo?

Sabe, deparei-me outro dia pensando numa coisa: eu sou arquiteto! Enfim, após sete anos e meio de estudos - comecei em fevereiro de 1999 e terminei em agosto do ano passado. Agora estou preparado para servir à sociedade, realizando projetos e construções para o bem de todos. Agora só falta a sociedade achar isso... É impressionante como as pessoas ignoram a figura do arquiteto e a idéia que fazem do que é arquitetura: que é coisa de rico, que "arquiteto não passa de três andares"; ou que projeto é só um "desenhozinho" feito num instante, que qualquer um faz.
O arquiteto é um profissional que tem muito a dizer. Ainda mais nos dias de hoje, com toda a desordem que há em nossas cidades. A desordem à qual me refiro aqui não é somente o asfalto esburacado, a rua sem iluminação ou o trânsito caótico. O correto planejamento das cidades contribui para a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas. Reduz o custo de vida e a violência, melhora as condições de saúde e tudo o mais.
E não é só no planejamento urbano que o arquiteto tem muito à oferecer. Projetos e reformas de edificações são os serviços mais comuns na nossa área. E no nosso país infelizmente as pessoas não valorizam muito o espaço onde vivem. Não falo das famílias mais simples, que com muita dificuldade conseguem o que comer. Falo de uma grande parcela da população, que tem condições de contratar um ou mais profissionais especializados para projetar, construir ou reformar sua casa ou sua empresa, mas não o fazem, e só vão procurar arquiteto na hora de assinar um projeto para aprovação na prefeitura. Acaba que a construção fica mal feita, os ambientes mal distribuídos e mal dimensionados, e muitas vezes acaba-se gastando mais do que se tivesse contratado um profissional especializado, porque não há projeto e racionalização da construção.
Nós, arquitetos, fazemos muito bem nosso trabalho, que essencialmente é projetar. Mas para que nossos projetos se realizem é preciso que as pessoas acreditem no que fazemos e nos procurem para ajudarmos a melhorar a vida de todos.