domingo, 24 de fevereiro de 2008

Videogames e internet tornam as pessoas mais inteligentes?

Nesta segunda, 25 de fevereiro, o escritor Steven Johnson é o entrevistado do Roda Viva, que vai ao ar às 22:40 pela TV Cultura e pela TV Brasil. Ele defende que os games e as novas mídias estão, sim, ajudando as pessoas. Johnson estuda a influência dos videogames, televisão, internet e outras mídias modernas sobre o comportamento das pessoas e já escreveu vários livros sobre o assunto. A entrevista foi gravada na semana passada, quando ele veio ao Brasil a convite da organização da Campus Party, em São Paulo.

Para ver um trecho da entrevista, coloque o cursor sobre o link abaixo e aguarde o vídeo carregar no player, ou clique no link para assistir no YouTube.

Steven Johnson no Roda Viva

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Via6

O Via6 é uma rede social brasileira voltada para profissionais. Através dela você compartilha seu conteúdo, divulga seu trabalho e faz contatos. Através do site é possível fazer parcerias, contatar fornecedores, conseguir clientes e até arrumar emprego. Ao se cadastrar, você cria uma página pessoal semelhante à outras redes sociais, com espaço para recados, dados pessoais e contatos, por exemplo. No Via6 essas informações pessoais são na verdade um resumo de seu currículo, e além de contatos e recados você pode mostrar seus artigos, apresentações, vídeos e outros conteúdos. No final de 2007 o Via6 contava com mais de 220.000 usuários.

Também fazem parte da rede o Rec6 e o Indica6. Este último é um site para indicar profissionais, pedir indicação ou responder à ofertas de trabalho e parceria. Ou seja, é como um grande classificado online. O Rec6 é um site para recomendar e comentar blogs, notícias e outros sites. Qualquer internauta fazer buscas por conteúdo interessante nele, mas para votar em uma página é preciso estar cadastrado no Via6. Os mais bem classificados são selecionados para aparecerem na página inicial do Rec6.

Os três sites — Via6, Indica6 e Rec6 — são integrados. Ao se cadastrar no Via6, você também se cadastra nos demais, e sua atividade no Rec6 e no Indica6 é mostrada na sua página no Via6. Por exemplo, os sites que você indica no Rec6 são mostrados no seu perfil, bem como sua atividade na rede; e o conteúdo que você insere no Rec6 é automaticamente incluído em comunidades do Via6. Dessa forma, para se destacar nessa rede é preciso mostrar conteúdo de qualidade.

Venho usando o Via6 há cerca de 2 semanas, e ainda tenho muito para fazer e conhecer lá, mas neste pouco em que acesso a rede estou muito satisfeito com os serviços. Espero que você também goste e passe a fazer parte!

Para ver minha página do Via6, clique aqui.


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Idéias Brasil

Idéias Brasil é um site que criei para apresentar e discutir idéias que ajudem a melhorar nosso país. Neste site pretendo publicar idéias de várias pessoas, não somente as minhas. Afinal, para divulgar minhas idéias já tenho este blog, e o objetivo do Idéias Brasil é divulgar idéias e estimular debates para alcançar soluções. Se você se interessou por esta iniciativa e quer participar, me mande um e-mail com seu texto. Naturalmente, quando seu texto for publicado seu nome será citado como autor. Caso queira enviar textos de terceiros, certifique-se de que possui autorização para fazê-lo. O blog Idéias Brasil também possui uma comunidade no Orkut, que deve funcionar como um fórum para os temas apresentados, e também uma sala de chat, para discussões ao vivo e recados.

O que fazer quanto à violência?

No Brasil as discussões sobre como acabar com a violência nas grandes cidades costumam girar em torno de duas tendências: aumentar a repressão ou ampliar o aparato social do Estado. No momento, nem um caminho, nem o outro tem funcionado, sendo que a alternativa da repressão tem sido a mais utilizada e a mais aceita. E enquanto continuar essa discussão tola sobre repressão ou assistência social, nada vai funcionar mesmo. Pois o combate à violência não é uma questão de qual é a prioridade, ou o principal caminho, muito menos sobre qual a fórmula para resolver tudo.

Temos um exemplo significativo do que estou falando em um país vizinho do Brasil, que reduziu significativamente os índices de violência em suas principais cidades; a Colômbia. É comum vermos nos noticiários manchetes sobre ações violentas das FARC, o que mostra que a Colômbia ainda é, sim, um país violento, mas pelo menos nas suas principais cidades o crime retrocedeu bastante. Resultado de uma política de repressão bastante rígida, incluindo investigações amplas, armamento e treinamento da polícia e a prisão dos principais chefes do tráfico de drogas. A cidade de Medellín, antiga sede do maior cartel de tráfico de drogas do mundo, é um caso emblemático, como podemos verificar nesta reportagem do jornal Gazeta Mercantil. Em 1991 a cidade tinha 381 homicídios para cada 10 mil habitantes; em 2006 este número caiu para 29 homicídios por 100 mil habitantes, e no final de 2007 para 26. Para efeito de comparação, em São Paulo este número está por volta de 40 homicídios para 100 mil habitantes, e no Rio de Janeiro em torno de 60 para cada 100 mil pessoas. Esses índices mostram que a repressão ao crime deu resultado em Medellín, entretanto não foi somente a repressão que diminuiu a violência.

A cidade também investiu pesado na melhoria dos espaços públicos voltados ao lazer e à cultura, como praças, parques e bibliotecas. Há vários espaços desse tipo por toda a cidade, próximos à estações de metrô e muito usados por toda a população. Vários deles foram reformados ou construídos nos últimos quatro ou cinco anos. É o caso, por exemplo, do Parque Biblioteca España, parte do projeto "parques bibliotecas", cujo objetivo é oferecer espaços onde conhecimento e lazer se encontram. Na cidade há quatro espaços como este. São três prédios que parecem grandes rochas rodeadas por centenas de casas em tijolo aparente. Cada prédio abriga uma função específica: um prédio dedicado à formação, um à biblioteca e o outro abriga um auditório.

Como disse no começo deste texto, não se reduz a violência com repressão ou benefícios sociais. É necessário que haja repressão e assistência social. E é preciso acabar com essa discussão de falsas prioridades, pois já está provado e verificado que é preciso agir nas duas frentes, e ao mesmo tempo, para resolver este problema.


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