sábado, 27 de dezembro de 2008

Empenas coloridas no Bom Retiro

De Desenhos e foto-montagens

Foto-montagem que fiz na faculdade para uma disciplina de comunicação visual. Um colorido sutil em alguns muros e empenas do bairro do Bom Retiro, em São Paulo...

domingo, 23 de março de 2008

Cidades e sites da internet são muito parecidos


Imagino que você conheça algum site do tipo conhecido como "web 2.0", que são aqueles sites bem interativos onde os usuários geram e compartilham o conteúdo, como o YouTube e o Orkut. Já notou que sua organização é bem parecida com a de uma cidade? Vou explicar. Em um site como os citados acima, há uma estrutura pré-definida que organiza as informações em cada página, o tamanho do espaço que cada tipo de conteúdo vai ocupar e como ele será acessado. Há também regras para dizer que tipo de conteúdo pode e o que não pode estar no site. No YouTube é proibido colocar vídeos que mostrem pessoas sofrendo algum tipo de violência ou que incitem à práticas criminosas; no Orkut são proibidas mensagens de cunho discriminatório e racista; e por aí vai. Essas regras existem para o bem de toda a comunidade e devem ser seguidas por todos, ou seja, o que é de direito público sobrepõe-se sobre o privado. E praticamente todo o conteúdo desse tipo de site é gerado pelos usuários para ser colocado nessa estrutura; no YouTube são os vídeos, comentários, perfis e canais; no Orkut os perfis, fotos comunidades e outros.

Com as cidades acontece exatamente a mesma coisa. Há uma grande estrutura sobre a qual seus usuários inserem conteúdo. Materialmente essa estrutura são as ruas, as redes de energia elétrica, telefonia, água, esgoto, entre outras facilidades. Todavia tão importante quanto esta é também a estrutura "imaterial", ou intelectual, que são as leis e as estruturas governamentais. Entre as leis podemos destacar o plano diretor e a lei de uso e ocupação do solo (em alguns locais conhecida pela sigla LUOS). O plano diretor dá as diretrizes básicas do planejamento da cidade, enquanto a lei de uso e ocupação do solo é mais detalhista, determinando quais os usos compatíveis em cada pedaço de terreno do município. Dessa forma, o plano diretor e a LUOS ordenam todo o uso e ocupação do espaço urbano e direcionam o crescimento da cidade. Ou pelo menos é assim que deveria ser.

No Brasil quase tudo que é construído é feito à margem da lei, e por isso se instala a desordem urbana. Cada município tem suas leis para regular o uso e a ocupação do solo, mas de maneira geral não é complicado nem mesmo muito oneroso seguir essas leis, se compararmos isso com todo o dinheiro e tempo gastos para concluir uma obra. O que há é a falta de uma cultura de planejamento e espírito público nos brasileiros. Os governos pouco fazem para resolver o problema da habitação dos pobres; a classe média, antes de se informar sobre a lei já quer saber como burlar e também como fazer pra não pagar arquiteto, e ainda fazem umas casas horrivelmente enormes, que não cabem no orçamento e nunca estão prontas, mas ficam para sempre enfeiando a cidade... Na classe média alta e entre os ricos também há muito jeitinho pra burlar as leis, como pra fazer um prédio maior do que ele poderia ser, sobrecarregando a infraestrutura da cidade, ou sonegar impostos. E tem ainda um mau gosto terrível da parte de certos membros dessas classes sociais, admiradores do hoje chamado "Neoclássico"¹ e outras imitações de estilos antigos. O grande problema com estes estilos nem é a aparência, mas sim a falta de identidade cultural dessas pessoas, que adotam esses estilos somente como uma forma de ostentação material. Contudo esses estilos estão originalmente ligados à conceitos da época em que foram criados, e seu uso hoje é algo totalmente vazio de significado.²

Enfim, qual é a mensagem que eu quero passar com este texto? As cidades são como o YouTube: o que a gente vê lá é o que as pessoas colocam lá. Se algo não se encaixa nas regras, deve ser alterado ou eliminado para não prejudicar a comunidade. Se a cidade é desorganizada, insalubre, o trânsito é ruim e falta água porque fizeram uma favela do lado do manancial que abastece a cidade, e o esgoto dessa favela diminuiu pela metade a água disponível para consumo, é porque você, eu, o governo e seus vizinhos não fazemos nossa parte direito. Pois o que está aí é o que nós fizemos.



¹ O hoje chamado neoclássico nada tem a ver com o estilo arquitetônico adotado nos palácios dos séculos XVIII e XIX. O que se faz hoje é um pastiche, uma colagem, geralmente mal feita, de elementos arquitetônicos associados à esses palácios e a uma vaga noção de nobreza e classe atribuída aos mesmos.
² Para comparar com o que se faz no Brasil: em Taipei, capital de Taiwan, o edifício Taipei 101 é símbolo de ostentação material e cultural da elite econômica e de todo o povo de Taiwan. É uma torre de 101 andares e cerca de 500 metros de altura, cuja estrutura é inspirada no bambú, planta típica local. Com sua forma inspirada no bambú o design do edifício cria uma forte e verdadeira referência cultural, além de tornar a estrutura do edifício mais eficiente.



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quinta-feira, 6 de março de 2008

Twitter

O Twitter é um serviço da internet onde os usuários informam, em mensagens de até 140 caracteres, o que eles estão fazendo. Você pode seguir outros usuários (e, claro, outros podem te seguir, também) para ser informado mais rapidamente sobre o que eles estão fazendo. Podemos dizer que é um micro-blog, com bem menos conteúdo que um blog convencional, mas muito mais ágil, bom para manter contato com os amigos, compartilhar links e organizar-se no trabalho e nas tarefas. O Twitter pode ser atualizado no próprio site twitter.com, via Gtalk ou por celular, através de SMS. Se você estiver no Brasil, use o serviço oferecido pelo site sms.blog.br, desta forma você não pagará tarifa internacional para SMS. Assim como o serviço citado acima, existem vários serviços e aplicativos de terceiros para o Twitter, como extensões para navegadores e plugins para postar o que você está ouvindo para o Twitter. Ao se cadastrar, você ganha uma página chamada twitter.com/seunome. Toda atividade do Twitter pode ser feita por lá, mas o legal do serviço é que ele pode ser usado de diversas maneiras: celular, mensagens instantâneas, feeds, navegador e outras.

Pra mim este serviço é muito útil e divertido — claro, eu não ia fazer essa propaganda toda se não gostasse do negócio... Eu mudei de cidade muitas vezes, fiz amizades em vários lugares e hoje estou distante de muitos dos meus amigos. Espero que eles também adotem o Twitter como uma forma de informar aos amigos sobre o que eles fazem da vida!


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sábado, 1 de março de 2008

citIX


O citIX é um serviço que permite que o usuário tenha acesso a diversas informações de utilidade pública de sua cidade através de um mapa, e também contribuir com informações deste tipo para o site. Como deve ter dado pra notar na foto acima, o site usa o mapa do Google Maps e coloca as informações sobre ele. É possível localizar ou incluir informações sobre crimes cometidos em uma área, encontrar instituições públicas, eventos, saber se há algum buraco na rua ou vazamento de água, entre outras funcionalidades. O site é desenvolvido pelo CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) e patrocinado pelo Ministério Público Federal através da Procuradoria da República em Pernambuco. No momento os serviços estão disponíveis apenas para Recife e região, pelo que pude notar ao visitar o site.

A idéia é muito boa, realmente. É um serviço extremamente útil, com ele as pessoas podem se informar rapidamente sobre o que acontece em sua cidade e contribuir para melhorá-la, denunciando crimes ou buracos, encontrar o cartório mais próximo, entre outras utilidades. Sendo bem utilizada, integrada aos órgãos públicos, pode se tornar uma eficientíssima ferramenta web 2.0 de gestão urbana. Tomara que isso ocorra em breve!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Videogames e internet tornam as pessoas mais inteligentes?

Nesta segunda, 25 de fevereiro, o escritor Steven Johnson é o entrevistado do Roda Viva, que vai ao ar às 22:40 pela TV Cultura e pela TV Brasil. Ele defende que os games e as novas mídias estão, sim, ajudando as pessoas. Johnson estuda a influência dos videogames, televisão, internet e outras mídias modernas sobre o comportamento das pessoas e já escreveu vários livros sobre o assunto. A entrevista foi gravada na semana passada, quando ele veio ao Brasil a convite da organização da Campus Party, em São Paulo.

Para ver um trecho da entrevista, coloque o cursor sobre o link abaixo e aguarde o vídeo carregar no player, ou clique no link para assistir no YouTube.

Steven Johnson no Roda Viva

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Via6

O Via6 é uma rede social brasileira voltada para profissionais. Através dela você compartilha seu conteúdo, divulga seu trabalho e faz contatos. Através do site é possível fazer parcerias, contatar fornecedores, conseguir clientes e até arrumar emprego. Ao se cadastrar, você cria uma página pessoal semelhante à outras redes sociais, com espaço para recados, dados pessoais e contatos, por exemplo. No Via6 essas informações pessoais são na verdade um resumo de seu currículo, e além de contatos e recados você pode mostrar seus artigos, apresentações, vídeos e outros conteúdos. No final de 2007 o Via6 contava com mais de 220.000 usuários.

Também fazem parte da rede o Rec6 e o Indica6. Este último é um site para indicar profissionais, pedir indicação ou responder à ofertas de trabalho e parceria. Ou seja, é como um grande classificado online. O Rec6 é um site para recomendar e comentar blogs, notícias e outros sites. Qualquer internauta fazer buscas por conteúdo interessante nele, mas para votar em uma página é preciso estar cadastrado no Via6. Os mais bem classificados são selecionados para aparecerem na página inicial do Rec6.

Os três sites — Via6, Indica6 e Rec6 — são integrados. Ao se cadastrar no Via6, você também se cadastra nos demais, e sua atividade no Rec6 e no Indica6 é mostrada na sua página no Via6. Por exemplo, os sites que você indica no Rec6 são mostrados no seu perfil, bem como sua atividade na rede; e o conteúdo que você insere no Rec6 é automaticamente incluído em comunidades do Via6. Dessa forma, para se destacar nessa rede é preciso mostrar conteúdo de qualidade.

Venho usando o Via6 há cerca de 2 semanas, e ainda tenho muito para fazer e conhecer lá, mas neste pouco em que acesso a rede estou muito satisfeito com os serviços. Espero que você também goste e passe a fazer parte!

Para ver minha página do Via6, clique aqui.


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Idéias Brasil

Idéias Brasil é um site que criei para apresentar e discutir idéias que ajudem a melhorar nosso país. Neste site pretendo publicar idéias de várias pessoas, não somente as minhas. Afinal, para divulgar minhas idéias já tenho este blog, e o objetivo do Idéias Brasil é divulgar idéias e estimular debates para alcançar soluções. Se você se interessou por esta iniciativa e quer participar, me mande um e-mail com seu texto. Naturalmente, quando seu texto for publicado seu nome será citado como autor. Caso queira enviar textos de terceiros, certifique-se de que possui autorização para fazê-lo. O blog Idéias Brasil também possui uma comunidade no Orkut, que deve funcionar como um fórum para os temas apresentados, e também uma sala de chat, para discussões ao vivo e recados.

O que fazer quanto à violência?

No Brasil as discussões sobre como acabar com a violência nas grandes cidades costumam girar em torno de duas tendências: aumentar a repressão ou ampliar o aparato social do Estado. No momento, nem um caminho, nem o outro tem funcionado, sendo que a alternativa da repressão tem sido a mais utilizada e a mais aceita. E enquanto continuar essa discussão tola sobre repressão ou assistência social, nada vai funcionar mesmo. Pois o combate à violência não é uma questão de qual é a prioridade, ou o principal caminho, muito menos sobre qual a fórmula para resolver tudo.

Temos um exemplo significativo do que estou falando em um país vizinho do Brasil, que reduziu significativamente os índices de violência em suas principais cidades; a Colômbia. É comum vermos nos noticiários manchetes sobre ações violentas das FARC, o que mostra que a Colômbia ainda é, sim, um país violento, mas pelo menos nas suas principais cidades o crime retrocedeu bastante. Resultado de uma política de repressão bastante rígida, incluindo investigações amplas, armamento e treinamento da polícia e a prisão dos principais chefes do tráfico de drogas. A cidade de Medellín, antiga sede do maior cartel de tráfico de drogas do mundo, é um caso emblemático, como podemos verificar nesta reportagem do jornal Gazeta Mercantil. Em 1991 a cidade tinha 381 homicídios para cada 10 mil habitantes; em 2006 este número caiu para 29 homicídios por 100 mil habitantes, e no final de 2007 para 26. Para efeito de comparação, em São Paulo este número está por volta de 40 homicídios para 100 mil habitantes, e no Rio de Janeiro em torno de 60 para cada 100 mil pessoas. Esses índices mostram que a repressão ao crime deu resultado em Medellín, entretanto não foi somente a repressão que diminuiu a violência.

A cidade também investiu pesado na melhoria dos espaços públicos voltados ao lazer e à cultura, como praças, parques e bibliotecas. Há vários espaços desse tipo por toda a cidade, próximos à estações de metrô e muito usados por toda a população. Vários deles foram reformados ou construídos nos últimos quatro ou cinco anos. É o caso, por exemplo, do Parque Biblioteca España, parte do projeto "parques bibliotecas", cujo objetivo é oferecer espaços onde conhecimento e lazer se encontram. Na cidade há quatro espaços como este. São três prédios que parecem grandes rochas rodeadas por centenas de casas em tijolo aparente. Cada prédio abriga uma função específica: um prédio dedicado à formação, um à biblioteca e o outro abriga um auditório.

Como disse no começo deste texto, não se reduz a violência com repressão ou benefícios sociais. É necessário que haja repressão e assistência social. E é preciso acabar com essa discussão de falsas prioridades, pois já está provado e verificado que é preciso agir nas duas frentes, e ao mesmo tempo, para resolver este problema.


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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Arquitetura para todos, inclusive para os arquitetos

No Brasil, o acesso da população à arquitetura e aos arquitetos é bastante complicado. Além dos pobres, que não têm como acessar uma arquitetura de qualidade somente por meios próprios, há pessoas de classe média — e até mesmo ricos — que desvalorizam a boa arquitetura, seja por preconceito ou falta de informação. Ou seja, superar essa barreira começa por informar. Isso pode ser feito de várias formas: campanhas, rádio, televisão, mas já ajudaria muito se o carnê de IPTU, que recebemos todos os anos, trouxesse informações sobre os procedimentos a seguir para construir, aprovar projetos, que profissionais procurar, etc. A educação também é muito importante. Se as escolas apresentarem conteúdo sobre arquitetura e espaço urbano e qualidade, associados à idéia de cidadania desde o primário, nosso futuro com certeza será melhor.

Além destas medidas, acredito que também são necessárias ações mais objetivas, que de fato levem o arquiteto até à população. Pensando nisso lembrei que o Estado têm estruturas para levar outros serviços essenciais à quem não pode pagar um profissional, como a Defensoria Pública, por exemplo. Como a arquitetura é tão essencial quanto a justiça, acredito que deveria haver algo parecido para a arquitetura e a construção, um órgão que facilite o acesso a quem não pode pagar ou não sabe exatamente como proceder na hora de construir. E que também ajude o grande contingente de profissionais qualificados na construção civil, como engenheiros civis e arquitetos, que não conseguem exercer sua profissão por falta de clientes.

E como seria esse órgão? Muito simples. Não faria mais do que criar e gerir um cadastro de profissionais da construção, e orientar o cidadão que procurar esse órgão, indicando os profissionais especializados necessários com base no cadastro e informando-o a respeito de todo o processo: documentação, fases do projeto, aprovação, habite-se, etc. O cadastro priorizaria os profissionais recém-formados, que costumam ter mais dificuldade em conseguir clientes que os mais antigos. O órgão gestor do cadastro também seria responsável por garantir que todas as obras tenham de fato os profissionais necessários envolvidos. Dessa forma todas as obras teriam ao menos arquiteto e engenheiro civil, e quando necessário também engenheiro elétrico, agrônomo e outros.

A renumeração dos profissionais seria de acordo com as condições do cliente, mas sempre valores justos pelo trabalho oferecido. No caso do cliente não ter condições de pagar o valor estabelecido, o órgão gestor pagaria todo ou parte deste. Outra característica que acredito da maior importância deste órgão é que seu uso seja facultativo, ou seja, ninguém seria obrigado a contratar o profissional indicado presente no cadastro, nem os profissionais seriam obrigados a participarem do cadastro ou aceitar o serviço indicado pelo órgão. Este órgão é para ser um facilitador ao cidadão e um instrumento para melhorar a qualidade do espaço urbano, não para competir com o mercado, muito menos controlá-lo ou restringir a liberdade do cidadão em contratar um profissional de sua preferência.

No fundo esta proposta não é mais do que um melhoramento dos órgãos municipais existentes para a aprovação de obras e projetos. As novidades estão na divulgação, seja por informes no carnê de IPTU, rádio, televisão e outras mídias; e na facilitação do contato entre os profissionais e o cidadão através do cadastro e da participação do órgão gestor na renumeração, quando necessário. Claro, há várias questões que precisam ser discutidas antes da implantação deste sistema, mas acredito a princípio que é bastante prático e só ajudaria a melhorar a qualidade de vida de todos.

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sábado, 12 de janeiro de 2008

Por um triz!

Por pouco não mandei o computador daqui de casa pro espaço ontem! Mexi na BIOS pra trocar do vídeo offboard pro onboard, mas alguma coisa deu errado, a tela ficou toda preta e o PC não iniciava! Ainda bem que um tio meu, técnico de informática, resolveu o problema pra mim! Graças a ele posso escrever em meu blog de novo!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Planos para 2008

Este ano de 2007 foi realmente uma porcaria pra mim. Quase nada do que planejei realizar aconteceu. Mas 2008 vai ser melhor — tem que ser! Então, vamos às metas para este ano.

Ainda pretendo abrir meu escritório. Hoje trabalho em casa, e não tenho um espaço exclusivo para trabalho — que poderia ser em casa também. Esta é uma meta, montar um escritório mais adequado, seja em casa ou em uma sala comercial. Esta meta não se realizou ano passado por falta de apoio e de clientes. Aqui, além do mercado ser fraco, há muita informalidade, logo não há o costume de procurar um arquiteto.

Falando em informalidade, mais da metade das construções do Brasil não têm profissionais responsáveis (arquiteto ou engenheiro civil) envolvidos, incluindo aquelas em que o profissional apenas empresta seu nome para ficar tudo certo no papel, apesar de esta ser uma prática reprovada pelo código de ética profissional dos engenheiros e arquitetos. Eu tenho interesse em fazer uma pesquisa na área de inserção dos arquitetos no mercado de trabalho — de preferência um mestrado — e ajudar para que um dia a arquitetura seja mais acessível, e ao mesmo tempo os arquitetos sejam mais valorizados. No momento estou mais interessado na área profissional do que na acadêmica, mas caso surja a oportunidade, e o trabalho não esteja rendendo, posso optar por iniciar o mestrado esse ano.

Participar de um concurso de projetos de arquitetura é outra meta, e
esta já está a caminho. Estou desenvolvendo um projeto para o Holcim
Awards, um concurso de soluções sustentáveis para na construção promovido pela Holcim.

Mas a principal meta deste ano é conseguir trabalho. Seja como empregado ou profissional liberal, não há prioridade, a oportunidade que surgir será aproveitada. Estou inclusive disposto a mudar de cidade, ou até de país para isso. Vamos ver no que dá.


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